OBESIDADE CONTROLADA É MUITO BOM

OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA

4 de maio de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: HIPERTIREOIDISMO – MESMO OS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS VARIANDO DENTRO DOS PADRÕES DE NORMALIDADE


PODEM AFETAR A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA AUMENTANDO O RISCO DE FRATURAS.

Observações recentes sugerem que, mesmo os níveis dos hormônios tireoidianos estando dentro dos padrões da normalidade, podem afetar a densidade mineral óssea e aumentar o risco de fratura. O mecanismo pelo qual as diferenças na concentração desses hormônios afeta o osso é, provavelmente, complexo, e as implicações para os pacientes com doença óssea permanecem incertos. A tireotoxicose franca (excesso dos níveis do hormônio tireoidiano) tem sido associada a doença óssea há mais de um século, o efeito das anormalidades mais sutis na disfunção da tireóide, entretanto, tem sido difícil de definir. Observações anteriores já haviam relacionado o hipertireoidismo sub-clínico, o hormônio tireoestimulante (TSH), com níveis abaixo do padrão de normalidade, na presença de níveis normais de T4 livre e T3 livre a um aumento do risco de perda mineral óssea e fraturas. Duas publicações recentes foram mais longe e descreve as associações entre densidade mineral óssea e/ou aumento do risco de fraturas em indivíduos com níveis de função da tireoidiana no 'normal', faixa de referência eutireoideo (função tireoidiana normal). 
Foi avaliado um relatório da associação entre níveis séricos do hormônio tireoestimulante e densidade mineral óssea. Foram observados vários homens saudáveis ​​e eutireoideos (função tireoidiana normal). Descobriu-se que o nível do hormônio tireoestimulante (TSH) estava de acordo com a idade e a densidade mineral, mas não com a densidade mineral óssea do colo do fêmur do colo do fêmur. O hormônio tireoestimulante (TSH) também estava positivamente correlacionado com a idade e o peso, e negativamente correlacionado com o tabagismo, mas a relação com a densidade mineral óssea se manteve mesmo após ajuste para essas variáveis. Observou-se que a relação entre o hormônio tireoestimulante (TSH), o T4 livre e o T3 livre e a densidade mineral óssea no quadril e coluna em várias mulheres pós-menopáusicas onde se observou um aumento da taxa de perda mineral óssea do quadril ao longo do tempo nas mulheres com níveis elevados de T3 livre ou T4 livre, que ainda estavam dentro dos padrões de normalidade eutireoideos  Foi observado também um risco aumentado de fraturas não vertebrais em mulheres com níveis de T3 livre e T4 livre nos níveis superiores dentro dos padrões da normalidade. No entanto, o nível do hormônio tireoestimulante (TSH) não foi independentemente associado com a densidade mineral óssea ou risco de fratura. Através destas observações conclui-se que a variação nos níveis de hormônio tireoidiano dentro dos padrões de normalidade, ou seja, eutireoideo poderia afetar a saúde dos ossos.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. Mesmo os níveis dos hormônios tireoidianos estando dentro dos padrões da normalidade, podem afetar a densidade mineral óssea e aumentar o risco de fratura?
http://crescersim.blogspot.com

2. A tireotoxicose franca (excesso dos níveis do hormônio tireoidiano) tem sido associada a doença óssea há mais de um século?
http://crescercriançasjuvenil.blogspot.com

3. O nível do hormônio tireoestimulante (TSH) não foi independentemente associado com a densidade mineral óssea ou risco de fratura?
http://crescermais2.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Brian Stabler Ph.D. - Chapel Hill, Carolina do Norte. 


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3 de maio de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: NO HIPERTIREOIDISMO OS PACIENTES IDOSOS PODEM APRESENTAR POUCOS SINTOMAS


OU TER UM LIMIAR MENOR PARA APRESENTAR SINTOMAS DAS ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES TIREOIDIANAS NO HIPERTIREOIDISMO.

Pacientes idosos com tireóide hiperativa, mostram menos sintomas do que os pacientes com 60 anos ou menos. Pacientes mais idosos, clinicamente podem apresentar um limiar menor para apresentar sintomas das alterações das funções tireoidianas no hipertireoidismo, principalmente aqueles que apresentam fibrilação atrial, perda de peso, ou respiração curta. Numa observação feita num número grande de pacientes idosos com hipertireoidismo, a maioria dos pacientes não apresentava mais do que 2 sintomas. As observações mostraram que 34.0% dos que apresentavam de 61 anos para mais, apresentavam pelo menos 3 sintomas, comparando-se com 58.2% dos que tinham idades entre 45 a 60 anos, 59.5% do grupo cujas idades variavam de 33 a 44 anos e 55.2% do grupo que apresentava idades entre 16 a 32 anos. Os sintomas incluíam ganho ou perda de peso, intolerância ao calor, tremor, palpitação, aumento da frequência do trânsito intestinal, respiração curta e problemas oculares. A proporção de pacientes que referiu 5 ou mais sintomas subiu de 28.3% para 33.9% dentre os mais jovens, mas foi significativamente menor no grupo com idade de 61 anos que chegou a 14.8%. A proporção de pacientes assintomáticos foi similar nos pacientes mais idosos e nos pacientes mais jovens. Sobretudo, a prevalência da maioria dos sintomas foi menor nos pacientes idosos, exceto a perda de peso e a respiração curta. No entanto, estes resultados não foram ajustados para doenças cardiovasculares e doenças respiratórias. Sobretudo, a prevalência de fibrilação atrial foi de 4.1%, com índices mais altos de 13% nos pacientes que tinham mais de 61 anos.

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930 


Como Saber Mais:
1. Pacientes idosos com tireóide hiperativa, mostram menos sintomas do que os pacientes com 60 anos ou menos?
http://tireoidecontrolada.blogspot.com

2. Numa observação feita num número grande de pacientes idosos com hipertireoidismo, a maioria dos pacientes não apresentava mais do que 2 sintomas?
http://hipertireoidismo.blogspot.com

3. A proporção de pacientes assintomáticos foi similar nos pacientes mais idosos e nos pacientes mais jovens?
http://tireoidecontrolada.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
NEW YORK - May 12, April 14th in the Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism UK, Dr. J.A. Franklyn and colleagues at the University of Birmingham, UK, J Clin Endocrinol Metab 2010.


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