OBESIDADE CONTROLADA É MUITO BOM

OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA

13 de março de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: HIPERTIREOIDISMO ENDÓGENO (PRODUZIDO PELO PRÓPRIO ORGANISMO),


COM PRESENÇA DE TSH (HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE) SUBNORMAL APESAR DAS CONCENTRAÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS, T3, T4 (TRIIODOTIRONINA – LEVOTIROXINA) DENTRO DA FAIXA DE NORMALIDADE NA DOSAGEM DE HORMÔNIOS, UMA ENTIDADE BIOQUÍMICA DENOMINADA HIPERTIREOIDISMO SUB-CLÍNICO, COM OS ATUAIS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA TIREÓIDE, FICOU MAIS EVIDENTE E MENOS DIFÍCIL DE IDENTIFICAR, E É DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA PACIENTES COM DISFUNÇÃO DE TIREÓIDE.

A progressão do HIPERTIREOIDISMO subclínico intenso com um Hipertireoidismo a uma taxa de 5-8% por ano, com causa da doença, demonstrado por exame determinado pela cintilografia (mapeamento por substância radioativa) de tireóide, influenciando significativamente o risco de progressão desta doença que até aqui não era muito bem identificada. O TSH (hormônio tireoestimulante) dosado por método com substância radioativa , tinha pouca sensibilidade em baixas concentrações, exigindo o uso de TRH (hormônio desencadeador produzido em glândula do sistema nervoso central - SNC, que comanda todos os hormônios tireoidianos) , estimulação ou teste de supressão (bloqueio) de T3 (triiodotironina) para diferenciar pacientes com tireóide normal, de indivíduos com Hipertireoidismo bioquimicamente.  O desenvolvimento de exames sensíveis, TSH (hormônio tireoestimulante) em meados de 1980, facilitou a identificação destes grupos de pacientes e identificou indivíduos com níveis de TSH (hormônio tireoestimulante) subnormal apesar da concentrações dos hormônios tireoidianos dentro da faixa da normalidade, uma entidade bioquímica denominada Hipertireoidismo subclínico.
Exame de Cintilografia por Medicina Nuclear de Tireóide
Similar à tireotoxicose (excesso de hormônios tireoidianos), pode ser endógena (produzida pela própria tireóide) resultante de um bócio multinodular (diversos nódulos na tireóide aumentando o diâmetro do pescoço), a doença de Graves subclínico (diversos nódulos na tireóide aumentando o diâmetro do pescoço), nódulos autônomos ou tireoidite (processo inflamatório da tireóide), exógena ou secundária à administração de hormônios da tireóide. As causas secundárias da supressão (bloqueio) do TSH (hormônio tireoestimulante), incluindo doenças da hipófise (glândula produtora de hormônios) e do hipotálamo (região no cérebro que comanda produção de hormônios), da doença não tireoidiana, gravidez e os efeitos da droga que podem afetar a tireóide. As deficiências dos primeiros estudos avaliando a história natural dessa condição, incluíram tamanho da avaliação pequenos, de curto seguimento, sobre pacientes idosos e a incapacidade de excluir aqueles com causas secundárias de supressão(bloqueio) do TSH (hormônio tireoestimulante)As diretrizes clínicas relataram indivíduos com TSH muito baixo, para ter maior probabilidade de se beneficiar do tratamento, é recomendada a ponderação da terapia nos pacientes com um TSH suprimido (bloqueado). Este avanço na avaliação e no diagnóstico de pacientes com baixo valor de TSH (hormônio tireoestimulante), tem que ser acompanhado por histórico familiar de doenças tireoidianas, bem como, com avaliação de antecedentes pessoais e exames clínicos (propedêuticos) no paciente, para que se possa dar um diagnóstico mais seguro.

Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologia

CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologia – Medicina Interna 
CRM 28930 

Como Saber Mais:
1. O hipertireoidismo subclínico também ocorre depressão ? 
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2.O hipertireoidismo sub clinico é semelhante ao hipotireoidismo subclínico?  

3. O hipertireoidismo subclínico pode levar ao emagrecimento exagerado?
http://dracaio.site.med.br/

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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
.

Referências Bibliográficas:
Belinda J. Schouten, Bevan EW Brownlie; Chris M. Frampton; Turner John G. ; Publicado em: 2011/02/06; Clin Endocrinol. 2011, 74 (2) :257-261. © Blackwell Publishing 2011.


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11 de março de 2011

ENDOCRINOLOGIA - NEUROENDOCRINOLOGIA: HIPERTIREOIDISMO -

UMA DOENÇA QUE SE NÃO BEM DIAGNOSTICADA PODE TRAZER SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS À SAÚDE,COMPROMETENDO TAMBÉM O SISTEMA CARDIOVASCULAR.

O termo hipertireoidismo é usado para caracterizar a hiperfunção da glândula tireóide e o termo tireotoxicose está relacionado às manifestações clínicas e bioquímicas devido ao excesso do hormônios nos tecidos do organismo, independente da causa. Ela afeta principalmente mulheres entre a 5ª e a 7ª décadas de vida, já pacientes que desenvolvem Doença de Graves, a desenvolvem em torno de 20 a 40 anos de idade. A Doença de Graves é a causa mais comum de tireotoxicidade com cerca de 60 a 80% dos casos, 10 a 30% corresponde ao bócio nodular tóxico, 2 a 10% ao adenoma tóxico e outras tireoidites.
Em sua forma mais leve, o hipertireoidismo pode não apresentar sintomas facilmente reconhecíveis ou apenas cursar com sintomas inespecíficos, como sensação de desconforto e fraqueza. Mas o hipertireoidismo pode ser uma doença grave e séria e até mesmo colocar em risco a vida da pessoa. Nos idosos, o quadro clínico pode ser ausente ou leve e se manifesta através de arritmias cardíacas como a fibrilação atrial ou depressão, hipertireoidismo apático. A causa mais comum do hipertireoidismo é uma doença auto-imune (em que o próprio corpo produz anticorpos que "atacam" o órgão) chamada Doença de Graves. Outras causas do hipertireoidismo incluem o bócio multinodular (aumento do volume da glândula que leva a produção excessiva dos hormônios), os tumores da glândula tireóide, da glândula pituitária, dos testículos ou dos ovários, a inflamação da tireóide resultante de uma infecção viral ou outra inflamação, a ingestão de quantidades excessivas de hormônio tireoidiano e a ingestão excessiva de iodo. Os sinais e sintomas característicos do hipertireoidismo podem ser detectados pelo médico, durante a história clínica e o exame físico. Adicionalmente, exames laboratoriais podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e definir a causa, como os listados abaixo:
TSH (hormônio estimulante da tireóide): o TSH é um hormônio que regula a produção dos hormônios tireoidianos (T3 e T4), quando a produção desses hormônios está alta, o nível de TSH diminui, e quando está baixa, o nível de TSH aumenta para estimular a produção dos hormônios tireoidianos. Um nível sanguíneo baixo do TSH é o melhor indicador de hipertireoidismo. Se o nível de TSH é muito baixo, é importante também checar os níveis de hormônio tireoidiano para confirmar o diagnóstico de hipertireoidismo. T4 livre e T3 livre (são os hormônios tireoidianos ativos): quando o hipertireoidismo se desenvolve, os níveis de T4 e T3 sobem acima dos valores normais. TSI (imunoglobulina estimulante da tireóide): é uma substância freqüentemente encontrada no sangue quando a Doença de Graves é a causa do hipertireoidismo. Este teste não é solicitado rotineiramente, uma vez que ele raramente interfere nas decisões do tratamento.Os principais sintomas do hipertireoidismo são: intolerância ao calor, fraqueza e cansaço, palpitações, dificuldade respiratória, nervosismo, perda de peso, rouquidão, cabelos finos, queda dos cabelos, unhas finas e quebradiças, sensação de corpo estranho nos olhos, alteração do ciclo menstrual, dificuldade de deglutição.

Dr. João Santos Caio Jr
Endocrinologia e Neuroendocrinologia
CRM 20611

Dra.Henriqueta V.Caio
Endocrinologia e Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. O hipertireoidismo é grave?

2.Conheça um pouco mais sobre os sintomas do hipertireoidismo. http://hipertireoidismo.blogspot.com

3.O hipertireoidismo pode levar à perda de peso?
http://drcaiojr.site.med.br/

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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Kisakol,G.,A Kaya et al.Bone and calcium metabolism in subclinical autoimmune hyperthyroidism and hypothyroidism.Endocr J, v.50.
Bertoli, A.,A. Fusco, et al.Effect of subclinical hypothyroidism and obesity on whole-body and regional bone mineral content.horm Res, v57, n.3-4. Evered,D.C.,B.J.Ormston,et al.Grades of hypothyreoidism.Br Med J, v.1. Vânia Araújo Andrade, Ana Luiza Maia, Jorge Luiz Gross, Sandra Pinho Silveira - Rotinas Diagnósticas de Endocrinologia. Esta matéria tem por objetivo ético, orientar pacientes a procurar seus médicos para ação preventiva. Figuras meramente ilustrativa sem significado cientifico.


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